quinta-feira, outubro 20, 2005

 

fotografar paisagens


a fotografia de paisagens exige sentimento nos olhos, criatividade na cabeça e uma câmera fotográfica equipada com lente zoom nas mãos. o resto é aproveitar o que a própria natureza nos oferece e na maioria das vezes ela já deixa a nossa cena prontinha esperando que alguém aponte a câmera para lá e registre. só temos que tomar algumas medidas e depois o bom resultado aparece.

olhe do outro lado, ou do lado direito, ou do lado esquerdo, ou ainda de cima para baixo da cena que o impressionou. nem sempre o primeiro ângulo pelo qual estamos a ver a paisagem, é o melhor.

procure formular a fotografia primeiro na sua cabeça. imagine se tem algo que poderia enquadrar a mais, que trouxesse mais sentido ao que você imaginou.

pergunte-se: será que se eu virasse para a direita e deixasse aquela nuvem branca por trás da montanha, ressaltaria mais os seus contornos?. imagine primeiro. se a resposta for SIM, dispare. aquele conjunto de animais bovinos pastando no campo passaria mais a idéia de uma cena rural? sim? dispare.

procure também retirar de cena alguns elementos que possam atrapalhar o conjunto de idéias da sua mente: um carro estacionado ao longe, um poste com fios elétricos, uma placa de sinalização ou outros.

se tudo está muito confuso, procure ver uma nova paisagem dentro desse todo que vê. MUITAS VEZES UM DETALHE É MAIS BONITO QUE O TODO. aí entra a sensibilidade, o seu momento espiritual e a criatividade.

se o elemento de interesse estiver no céu, divida o quadro (o que você vê pelo visor da câmera) de forma que ⅔ da paisagem seja o próprio céu. mantenha o mesmo procedimento se o elemento estiver no chão.

evite deixar a linha do horizonte cortando a imagem exatamente ao meio. isto faz com que grande parte de elementos sem interesse algum faça parte da imagem acima ou abaixo – muito chão ou muito céu.

evite, depois que a foto já estiver formulada, acrescentar algum elemento que surge de repente na sua paisagem: como um pássaro que se aproxima, uma nuvem que se forma fora do quadro, um avião a passar. muitas vezes a inclusão desses elementos de última hora faz com que você dê um ou dois passos para trás, o que diminui bastante os elementos que tinham destaque até então, na cena.

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